Eagle STS-001 (Feita nos anos 90): A Melhor Guitarra Strato de Entrada Que Já Tive!

    Existem guitarras de variados modelos, marcas e preços. A qualidade varia (muito) e quando se fala de guitarra barata a coisa fica séria. Não tive sorte com minha primeira guitarra: era uma Jenniffer, toda original, sem nenhum up nas peças e com um empeno bem acentuado no braço que deixava as cordas muito altas. Apelidei a guitarra de berimbau elétrico por conta disso! (risos)
    Claro que, na época em questão (por volta de 2004/ 2005) já haviam excelentes opções de guitarras mais acessíveis, mas foi o que consegui comprar, pois não tive ajuda dos meus pais e nem de mais ninguém. Uma guitarra que chamava minha atenção por conta de seus contornos um pouco mais fiéis ao do modelo strato original americano era a Eagle STS-001. Não a que era feita na mesma época, eu tinha interesse nas que eram feitas nos anos 1990. Gostava dela por ter um headstock no mesmo estilo da Fender, um shape de braço com pegada legal (nem muito grosseiro nem muito fino e achatado), pelo fato dela ser barata e apresentar uma certa robustez na construção. Outra que enchia meus olhos e tinha uma certa "similaridade" com essa Eagle era a Squier Affinity, modelo strato também feita durante os anos 1990. 
     Mas voltando a falar da Eagle STS-001, como eu disse, era uma guitarra bacana, barata e boa. Fiquei um bom tempo sonhando em pegar uma dessas, mais antigas, da década 90 e em bom estado. Antes dela tive outras stratos baratas, umas razoáveis como uma Shelter Califórnia que peguei num rolo, outras nem tanto, como uma Michael das primeiras safras que ganhei de um amigo. Até que em Abril do ano passado me surge uma oportunidade de comprar essa raridade! Um vendedor da cidade de Caruaru anunciou ela por uma bagatela e ainda me deu desconto em cima do preço que ele já pedia! Foi perfeito! Nem pensei duas vezes: vendi um amplificador p/guitarra que tinha por aqui, um Giannini G8 e comprei ela num domingo pela tarde. Assim que peguei ela senti logo a solidez da construção, estava previamente bem regulada, com cordas novas, estava bem conservada. Nem tive tempo de levar ela pra casa, já fui usando ela pra tocar na igreja. Foi bom pois ela já estava regulada, com cordas ainda novas, elétrica toda original e funcionando perfeitamente!
     Como já mencionei em outra postagem aqui no blog essa strato antiga da Eagle é bem comentada por aí em fóruns de guitarra. Quem teve a oportunidade de pegar um exemplar desses geralmente fala bem. Claro, sempre se atendo ao fato de ela ser uma guitarra de entrada, mais recomendada pra iniciantes. Mas, segundo alguns guitarristas mais experientes e até mesmo o famoso luthier Bertola ela é uma guitarra muito boa que até compensa um up grade de captação e alguma outra peça. Por ser feita de basswood mais maciço (não é feita compensado como alguns já insinuaram) e ter um bom shape de braço ela compensa um certo investimento. Umas primeiras coisas que descobri sobre ela quando comecei a ir em busca de informações é que elas possivelmente começaram sendo fabricadas no Vietnã e posteriormente na China (como é até nos dias de hoje). Sendo ela uma guitarra feita em países asiáticos e de baixo custo vejo que ela é muito bem montada, com bom acabamento e até mesmo bons componentes.
     Minhas impressões sobre essa guitarra são das melhores. Algo que quase não vi comentar por aí sobre ela é a qualidade da montagem da parte elétrica dela e especificamente um componente em si: o switch dos captadores! Ele é diferente desses swicth's que equipam 99% das guitarras de baixo custo, sendo maior, mais robusto e bem mais resistente. Um modelo que é idêntico ao que equipa essas Eagles antigas é o YM-50 da Gotoh, diferenciando apenas na cor (o da Gotoh é preto enquanto o que vem na STS-001 é branco). Essa chave é muito firme e resistente, fica bem fácil perceber a qualidade dela muito superior às essas chavinhas mais baratinhas.
     Os captadores são cerâmicos, bem básicos. Usando drives mais carregados eles geram microfonia com muita facilidade, mas basta usar noise gate que isso se resolve. Mesmo ela equipada com 3 singles coils os seus potenciômetros são de 500k, (diferente das stratos tradicionais que são montadas com potenciômetros de 250k) ela soa bem, equilibrada e entrega com qualidade o mínimo do que se espera do som de uma strato. Pesquisei sobre isso e descobri que essa tática de instalar potenciômetros de 500k era bem comum e usada por alguns fabricantes pra dar um 'brilho" a mais no som de stratos que não eram feitas de alder ou ash. Uma maneira de não deixar o som ficar escuro e perder o estalado catarístico de stratocaster. 
     As tarraxas dela são semi-blindadas. Não são as melhores tarraxas do mundo mas não as acho ruim como alguns já disseram. Comigo seguram bem a afinação. Em mais de 90% dos casos em que guitarristas reclamam das tarraxas não segurarem a afinação pode ter certeza que o problema não está nas cordas nem nas tarraxas e sim a forma como o proprietário instalou as cordas! A ponte dela é simples, tipo standart, tradicional, com seis furos. O bloco é em zinco e bem fino. Os trastes não não são grandalhões do tipo jumbo ou extra-jumbo mas são muito bem colocados.
     O corpo é em baswwod e a cavidade onde se aloja a elétrica é do tipo "piscinão". Alguns guitarristas mais puristas e exigentes não gostam desse tipo de corte, afirmando que ficam espaços ocos demais entre os captadores, o que uma perda de sustain e peso no som. Bom, sinceramente isso não me preocupa tanto. Creio que problemas com junções de braço e corpo afetam muito mais o timbre de uma guitarra do que isso.
        As partes plásticas dela são na cor branca, um padrão comum. Como já é uma guitarra antiga esses plásticos perderam a sua brancura e já estão amarelados, o que lhes dão um toque charmoso e vintage. O escudo é bem tradicional, de strato mesmo, mas curiosamente ele é maciço (não é de tipo sanduíche, com três camadas) e é fixado ao corpo da guitarra por 8 parafusos ao invés de 11. Essas duas características desse escudo vêm das primeiras stratocasters feitas pela Fender nos anos 1950. Se você fizer uma rápida pesquisa verá que nos anos 50 as strats eram montadas com escudos que tinham essas mesmas características.
       O braço em maple tem um formato e pegada que me agradam. A escala é em rosewood com 22 trastes e marcação em bolinhas. A pintura preta do corpo é bem simples, com acabamento em PU. O verniz do braço também em PU é do tipo fosco.
     Quando postei sobre essa minha guitarra no post sobre meu setup ela não estava toda original. Assim que peguei ela saí mexendo, trocando algumas peças. Mas, prevendo que eu me arrependeria de ter fuçado acabei guardando as peças originais. Na época troquei toda a elétrica dela (incluindo os captadores) e também troquei o escudo. Equipei ela com captares que eram de uma Squier Califórnia, potenciômetros de 250k e também pus uma chavinha switch mais nova, porém essa era bem mais inferior que a original. Não deu muito tempo e fui logo querendo deixar ela toda original: desmontei ela e pus tudo no lugar, do escudo à elétrica. Até mesmo os knobs de tom, volume e do switch são os originais! Pensei que seria mais interessante, mantê-la assim pra mostrar que ela ainda está em forma, portando as peças da época, que foi uma guitarra bem feita, uma boa safra. Outro detalhe importante de se mencionar é que até mesmo o nut (pestana) é o original da época!

    Bom, muito se falou, mas vamos às fotos da dita cuja:


Uma visão geral da frente.
Visão da parte de trás. A tampa traseira que cobre as molas da ponte é original, mas foi modificada na cavidade por onde as cordas passam. Originalmente eram seis furos, cada corda passava por um furo individual mas pra substituir as cordas velhas ficava complicado. Como não gosto de remover essa tampa da traseira preferi modificar a furação e fazer uma cavidade única (como nas Stratocaster American Strandart). Assim a troca de cordas ficou bem mais fácil. 

Headstock no estilo Fender: provavelmente o maior atrativo visual dessa guitarra.

Detalhe das tarraxas semi blindadas
Detalhe pro corte do tipo "piscinão".

Um zoom na parte elétrica: chave swicth de qualidade equipando uma guitarra de entrada. Ele sofreu uma pequena modificação, pois os terminais de contatos onde os fios eram soldados estavam defeituosos. Removi ele e um pouco da parte plástica que cobria a base dos contatos pra soldar diretamente lá e resolvi o problema. Poderia ter trocado por uma chave nova, mas quis muito manter a guitarra original. A única chave que eu colocaria no lugar dessa seria a Gotoh YM-50, que é idêntica à essa no formato, mas não achei ela pra vender aqui na região . Pesquisei no Mercado Livre e custava certa de R$ 69,00 no ano passado, sem mencionar o frete. Sendo assim optei por fazer esse "arranjo" e solucionou o problema. A parte de dentro veio com uma blindagem bem mal feita (que também não servia de nada, pois os chiados continuavam) daí removi a fita de alumínio do escudo, o que deixou ele com essas manchas. Bastou eu limpar a parte elétrica com álcool isopropílico e limpa contatos que parou todo que era interferência e chiado. O jack da guitarra e o fio blindado (muito robusto e de qualidade) que sai do potenciômetro de volume também são originais da época. Toda a elétrica dela está original.

Detalhe das partes de plástico naturalmente envelhecidas. Acho legal, dá um ar de vintage à guitarra.



   No mais, o que tenho a dizer é que estou bem satisfeito de ser proprietário dessa guitarra. Ela está equipada com cordas MP Strings 0.10 em afinação padrão. A ação das cordas baixa, com aproximadamente 1mm de altura entre o traste de número 12 e a primeira corda (E).  Pra uma guitarra barata e que já passou dos 15 anos ela soa bem e equilibrada. Aliás, uma das características mais importantes pra se levar em conta a qualidade de uma guitarra e se compensa investir nela é, se ela já soa bem com as peças de fábrica então ela é boa e soará ainda melhor com peças melhoradas. O único up que penso em fazer nela é trocar os captadores por um kit em alnico da Malagoli ou outra boa marca, mas só isso.

Pra quem quiser conferir essa guitarra do post em ação aqui vai alguns vídeos que gravei tocando ela:


Whitesnake: "Is This Love" - Guitar Solo Cover


Concurso Cultural SANTO ANGELO Meus Riffs Inspiradores 2 - Juan Carlos



Whitesnake: "Is This Love" - FULL Guitar Solo Cover



Concurso Cultural SANTO ANGELO Solo Minuto – Rock – Aleff Lima


*Quem quiser ter acesso às mesmas informações que consegui sobre essa Eagle Strato antiga vou deixar alguns links do fórum Cifraclub:


*Links de outros blogs, relatos de guitarristas que adquiriram um exemplar dessa guitarra e comentaram suas impressões sobre ela:


   

Comentários

  1. Pô cara,
    Tenho uma desde meus 24 anos,ou seja comprei em 1994 ..... esta toda original .....
    Tirando as regulagens, continua impecavel......
    Não vendo e nen troco.....
    Se vc reparar,ate o protetor das molas, os paralysis estao exatamente como os das fenders.....
    Nem as replicas chinesa com esse padrao......
    Abraços !!!!!

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    1. Pois é cara, uma guitarra muito boa pra o preço que custava! Não tenho pretensão de vender e nem de trocar essa minha também. Acho ela linda, rara e bem feita. Foi fabricada em uma época em que mesmo as séries mais baratas de instrumentos musicais tinham que ter algum capricho. E essa Eagle representa bem essa fase! Ótima safra! A úncia coisa em que as Eagle STS-001/002 de hoje em dia ganham contra as antigas é na captação: tem séries delas que já vêm equipadas de fábrica com captadores Wilkinson. Mas fora fora isso, as antigas ganham em tudo! Parabéns por ser proprietário de uma raridade dessas! Abraços e obrigado por comentar!

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    2. Ah, com certeza elas são muito melhores do que qualquer réplica chinesa de Fender Stratocaster!

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    3. Amigo quero fazer uma pergunta se me permite vc sabe qual o país ela essas foram fabricadas tenho uma dessas antiga aí de cima gosto muito dela porém não sei de onde ela veio

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    4. Olá Jobson, até onde se sabe essas guitarras da Eagle começaram sendo fabricadas no Vietnã e depois na China, assim como falo no post.

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  2. Tambem tenho uma. Nao tenho certeza quanto ao ano dela, pois comprei usada em uma loja em São Paulo - SP. Comprei sem saber o que a guitarra era. Como era novão de tudo na época, acabei não percebendo que o corpo dela estava rachado ao meio, pegava da emenda do braço até o meio do corpo. Não me abalei e colei, ficou otimo, tanto que hoje nao parece que tem emenda. Meu vacilo foi ter lixado e tirado quase toda a tinta, mas gosto dela assim. Hoje a eletrica dela é de squier e os captadores são malagoli e ainda tenho as peças originais. O escudo e os knobs envelhereceram lindamente, a ponte ja tem as suas marcas da idade e o braço tem aquele tom envelhecido. E realmente os trastes me desagradam um pouco, já tive vontade de trocar diversas vezes. E essa nao troco ou vendo, vai ficar em casa rsrs.

    Só faltou um espaço para compartilhar as fotos com vocês.

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    1. Excelente relato Mario! Você tem uma raridade nas mãos, continue preservando! Achei bacana que você ainda preserva as peças originais depois de substituir. É uma guitarra e tanto, se comparada com qualquer guitarra de baixo custo atual ela não sai perdendo em nada!

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  3. Olá. Tudo bem? Tenho uma Eagle versâo STS 001 posterior a sua. O shape do headstock continou o mesmo. A diferença é que ele é pintado na cor do instumento. Comprei ela zerada no final do ano 2000. A madeira utilizada no corpo é basswood (li em algum outro fórum sobre a possibilidade da construção do corpo ser em Ash Asiático/Mahogany). O braço continua em maple com uma linda escala em jacarandá e marcação dot.

    Ela está toda original e me acompanha em vários shows.
    Adoro o seus timbre e sustain.
    Não penso em vendê-la e até hoje fico receoso em fazer upgrades.

    Abraço!

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    1. Segue o modelo:

      http://guitarrasdeumstrateiro.blogspot.com.br/2014/03/eagle-stratocaster-made-in-brazil-90.html

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    2. Olá Pedro e parabéns pela guitarra excelente que vc tem! Realmente, pela descrição que vc forneceu essa sua já é de uma safra posterior à minha, se não me engano foi fabricada entre 2000 a 2003. Depois disso a Fender venceu uma ação judicial onde passou a ser proibida a reprodução do headstock tradicional das stratos criado por ela em outras marcas que não pertencessem à companhia. Fabricantes como Shelter, Giannini e a própria Eagle que faziam boas stratos tentando imitar ao máximo os contornos da Fender tiveram que remodular seus headstocks após esse período. E sim, até onde se sabe essa Eagle era feita em baswood, ouvi dizer de umas um pouco mais antigas (do início da década de 90) que tinham o corpo feito em cedro. Obrigado por comentar!

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  4. Olá amigo! Parabéns pelo blog! Você sabe dizer qual é o raio do braço desta guitarra? É mais arrendondado, como nas stratos dos anos 50 e 60, ou mais reta, como nas atuais? Abraço!

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    1. Obrigado pelo comentário Julio! E respondendo à sua pergunta: a escala dessa Eagle strato é mais plana, assim como nas stratos mais atuais da Fender.

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    2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Juan, estive procurando uma dessas para comprar, até já perguntei sobre raio dela aqui no blog. Como vão ficando mais raras, o preço sobe. Por isso acabei comprando uma golden stratocaster, fabricada no final dos anos 1980 (foi o que achei na internet, não sei se é precisa essa informação). Parece a mesma guitarra que esta Eagle. Tarraxas, ponte, até a furação do escudo. Como Eagle e Golden são do mesmo grupo, pensei que talvez tivessem a mesma qualidade, padrão, etc. O que sabe a respeito? Obrigado!

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    1. Olá novamente Júlio, primeiramente parabéns pela sua aquisição, acho essa sua guitarra muito bacana, excelente mesmo! Ainda tenho vontade de adquirir um exemplar desses! E respondendo à sua pergunta, bom, vou tentar falar do que realmente conheço e das impressões que tenho baseadas na minha própria experiência. Essa guitarra Golden Strato feita entre os anos 80 e 90 tem medidas, características, acabamento e até peças de hardware iguais aos encontrados nas Eagles Strato da mesma época. Eu vi alguns comentando que essa Golden era feita aqui Brasil, mas pelas medidas e ferragens encontradas nela acho um pouco difícil. Vi em um blog sobre guitarra bem famoso daqui do Brasil que essas Goldens eram feitas em alder, braço em maple e eram fabricadas aqui no país. Eu não sei de onde vem a fonte dessa informação, mas como eu disse, ela se parece demais com uma Eagle made in China dos anos 1990. Penso também que sairia muito caro importar alder e maple americanos (ou mesmo que fossem essas mesmas madeiras sendo de origem asiática) pra fazer as guitarras por aqui. Acredito que pelo menos o corpo da Golden seja em basswood. E sendo marcas do mesmo grupo e ainda mais com a mesma aparência e peças... Bom, cada um que tire sua a conclusão. Chegaram a comentar uma comparação entre essas e o autor do post disse que as Golden eram superiores. Bom, falando por mim, eu não vi diferença, são a mesma guitarra, com as mesmas medidas e mesmas peças, onde o que realmente as diferencia é o nome no headstock. Mas enfim, é bem polêmico ficar debatendo essas impressões na net, pois sempre tem alguém pra discordar de forma mais “áspera” e isso só gera desgaste e desinformação.

      Um conselho que posso te dar é que você entre em contato com o grupo Golden. Envie um e-mail a eles, mande fotos da sua guitarra e pergunte a eles especificações sobre ela. Creio que seja a melhor forma de se descobrir algo sobre ela. Acredito que o canal de contato com a empresa seja através desse link aqui: http://www.eagle.com.br/fale_conosco.asp

      Espero que tenha esclarecido ou pelo menos te ajudado.

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  6. Valeu Juan! Cara, é a mesma coisa que eu penso. É praticamente a mesma guitarra. Claro, pode haver um outro ponto favorável a uma ou a outra, mas nada que altere o patamar do instrumento. É uma ótima opção pelo preço. Infelizmente não poderei manter a originalidade. As tarraxas já eram e a elétrica precisa ser refeita. Pretendo aproveitar e, com calma, colocar boas peças. Com bem pouca grana você consegue comprar caps em alnico, ponte com bloco grande e demais itens pelo aliexpress. Aliás Juan, dê um olhada neste blog http://inicianteguitarra.blogspot.com.br/. O cara tem duas Eagles como a sua e fez transformações interessantes. Obrigado mais uma vez! Abraço

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    1. Desde já te desejo sorte na empreitada de restaurar a tua guitarra! Eu to nesse sonho também, mas no meu caso são duas stratos: a Eagle a Fender Southern Cross, aí o orçamento é dobrado!!!kkkkkkkkk. Quanto aos captadores de alnico baratos, são excelentes opções! Um amigo meu fez um up em Giannini strato sonic series com caps importados pela Condor, feitos na Coreia do Sul e ficou muito bom o som! Se quiser ver o processo eu postei aqui no blog: http://luthierdegaragem.blogspot.com.br/2017/03/guitarra-giannini-sonic-x-series.html

      Acredito eu que a Artec seja a fabricante desses captadores, pois a Condor é importadora oficial deles aqui no país. Os captadores são muito bons e ele pagou pouco mais de 150 temers no kit! Tem outros captadores em alnico made in korea & made in china anunciados no Mercado Livre. Dá uma pesquisada por lá, tem kits c/ 3 (pra strato mesmo) a partir de 100 pila, os mais caros que vi eram menos de 250! É muita vantagem ao meu ver!

      E esse blog que você indicou eu já o conhecia e costumo acompanhar. Inclusive cito como link de referência nesse post da minha Eagle. Mas não sabia que ele tinha duas Eagles, só vi que ele tinha uma. E se quiser você compartilhar as fotos e a experiência da reforma dessa tua guitarra pode me mandar por e-mail: souza.juan@outlook.com. Seria gratificante postar aqui no blog, se você se interessar pela ideia. Abraço e boa sorte nos upgrades!

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    2. Sim, Juan, penso em colocar esses da Artec. Vou encaminhar por e-mail fotos e impressões desse processo. Valeu! Abraço!

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  7. Essa Eagle tem preticamente o mesmo shape das squier affinity 50th anniversary, made in china, número de série começando por YN que quer dizer Yako nineties. O Headstock é igualzinho, com pouco espaço entre a tarracha mizão e a borda, o arm rest e curtinho e só em cima, enquanto que nas fender o arm rest começa no pino da correia. A minha tem corpo em alder, braço maple, e escala em jacaranda indiano, que quando lixado produz o pó arroxeado. Ganhou tarrachas schaler e carrinhos de latão ao invés dos de antimônio sem sustain, que vem de série. Os caps são originais cerâmicos como esta, mas não é piscinão, ela tem um espaço para dois captadores e depois um separado. Eu quero acreditar que essas Eagles, eram fabricadas na Yako Plant também.

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    1. Exatamente Joe, comparando essas duas guitarras é possível perceber que elas tem a mesma fisionomia, são muito parecidas. Todos esses traços que você mencionou realmente batem!

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  8. Ah, detalhe, oito parafusos no escudo e 22 trastes, características únicas. As Blackies do Clapton tem esse padrão.

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    1. Sim, no caso das Blackies do Clapton essa combinação aí é resultado da mistura entre umas cinco Fenders Stratocasters de séries e épocas diferentes.

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    2. olá Juan,tenho uma eagle igual a sua comprei ela nova em 96 guitarra muito macia de se tocar o braço muito confortável apesar dessa minha ter vindo com algumas imperfeição, na época não tinha conhecimento sobre guitarra, a tampa traseira dela tinha os furos deslocados em relação aos do bloco da ponte,a ponte um pouco deslocada mais para um lado não era bem centralizada fazendo a mizinha quase para escapar do traste. um vendedor uma vez me falou que estas eram feita no vietnã, mas recentemente ganhei uma outra eagle sunburst headstock sem pintura logo em preto igual a minha de 96 só que esta tem um adesivo de origem chinesa, o contorno desça é mais arredondado
      e o corte anatomico para o cotovelo direito tem um angulo maior achei uma foto de uma fender 59 que o shape igual desça chinesa que na minha opinião e mais bonita que a minha de 96.

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  9. Comprei uma usada na cor azul marinho em 2004, não entendia nada de guitarra, estava num nível bem iniciante nessa época, precisei trocar os trastes, porque estavam bem gastos e mais recentemente um amigo trocou um dos captadores. Queria dar uma reformada geral nela, pois ficou muito tempo guardada (fui pro baixo a um tempo atrás). Não tenho coragem de passar pra frente a minha sts 001 também.

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  10. Não vendo. Excelente guitarra. Tenho uma dessas que tinha o headstock pintado (era vermelha... descasquei ela inteira) o escudo está envelhecido, captadores malagoli ponte dolphin e tarrachas blindadas (não sei a marca, mas são boas).
    Está indo pro luthier pra trocar tensor e aproveitar para pintar (vai de daphne blue com acabamento gloss. No headstock, se eu encontrar, vou por decalque da eagle ( aquele esquisito, parece mais egle do que eagle, hehehe) quando estiver pronta, posto aqui procêis. Vai ficar caro, mas mais barato que uma squire nova. Valew!!!

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